Neste artigo você vai entender os principais reflexos da telemedicina nas contas médicas, como lidar com internações prolongadas e o que muda na cobrança de atendimentos híbridos e outras informações relevantes.
A transformação digital na saúde vem ganhando força com a consolidação da telemedicina na saúde suplementar.
Desde a pandemia de COVID-19, os atendimentos remotos se tornaram parte da rotina dos beneficiários, mas agora o desafio das operadoras é outro: adaptar os modelos de cobrança, auditoria e análise técnica para esse novo cenário híbrido.
Continue a leitura até o final para se atualizar! ; )
O crescimento da telemedicina e seus efeitos no modelo assistencial
A telemedicina já é uma realidade regulamentada pela Lei nº 13.989/2020 e normas posteriores da ANS, abrindo espaço para uma nova dinâmica de cuidado. Hoje, consultas, laudos, triagens e até psicoterapias podem ocorrer de forma virtual. Essa expansão trouxe inúmeros benefícios, como:
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- Aumento do acesso à saúde para regiões remotas;
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- Redução de deslocamentos e custos logísticos;
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- Atendimento mais ágil em casos de baixa complexidade.
Contudo, também trouxe desafios para a cobrança e a análise técnica dos atendimentos realizados remotamente.
Reflexos nos modelos de cobrança: como evoluir?
Com os atendimentos virtuais ganhando espaço, surgem novos formatos de cobrança que exigem atenção especial dos analistas de contas médicas:
1. Cobrança por consulta remota
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- Deve conter data, profissional responsável e registro em prontuário eletrônico.
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- É fundamental garantir o vínculo contratual do prestador com a operadora.
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- Os códigos da TUSS precisam ser corretamente utilizados e identificados como teleatendimento.
2. Cobrança híbrida (presencial + remoto)
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- É cada vez mais comum que pacientes sejam acompanhados de forma combinada.
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- Os critérios de cobrança devem evitar duplicidade entre atendimentos presenciais e online.
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- A análise técnica precisa considerar o plano terapêutico como um todo, e não atos isolados.
Atenção: O uso de tecnologia sem critérios claros pode gerar glosas, judicializações e conflitos com prestadores.
Internações e permanência prolongada: como monitorar com inteligência
Mesmo com o avanço da telemedicina, as internações continuam sendo responsáveis pela maior parte dos custos assistenciais. O que mudou foi a forma de acompanhamento e auditoria:
1. Internações longas e cobranças indevidas
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- A falta de acompanhamento em tempo real pode gerar cobranças excessivas, como diárias desnecessárias, exames em duplicidade ou OPMEs mal justificadas.
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- A análise técnica contínua ajuda a identificar desvios antes do encerramento da conta hospitalar.
2. Uso de sistemas inteligentes para auditoria
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- Soluções como o Saudi permitem monitorar internações em tempo real, com alertas automáticos para permanências acima do padrão.
- O acompanhamento remoto das condições clínicas e justificativas médicas agiliza a liberação de diárias e OPMEs, evitando atrasos e glosas.
O papel do analista de contas médicas nesse novo cenário
Com a chegada de novos formatos de atendimento, o papel do analista de contas médicas se torna mais estratégico. Não basta apenas conferir valores e tabelas: é necessário compreender os modelos assistenciais, validar evidências clínicas e garantir que as cobranças estejam alinhadas às diretrizes contratuais e regulatórias.
Para isso, o analista deve estar atento a:
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- Novos códigos TUSS e guias TISS atualizadas para telemedicina;
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- Evidências de atendimento conforme protocolo clínico (inclusive de forma remota);
- Integração entre atendimento remoto, presencial e hospitalar na linha do cuidado.
Como a tecnologia apoia essa transformação
Soluções como o Sistema Saudi são aliadas fundamentais para operadoras que precisam lidar com a complexidade do novo modelo assistencial. Com o Saudi, é possível:
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- Automatizar a auditoria de consultas presenciais, remotas e híbridas;
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- Monitorar internações e identificar permanência excessiva;
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- Integrar informações clínicas com os dados administrativos, garantindo análise técnica mais segura e eficiente.
O resultado? Redução de glosas, melhor negociação com prestadores e mais controle sobre os custos assistenciais.
Telemedicina na Saúde Suplementar
A telemedicina na saúde suplementar veio para ficar — e com ela surgem novos desafios e oportunidades para as operadoras. Com a adaptação dos modelos de cobrança, o monitoramento das internações e o uso de ferramentas inteligentes, é possível evoluir para uma gestão mais eficiente, transparente e conectada com as reais necessidades dos beneficiários.
Sua operadora está pronta para essa nova era da saúde digital? Conheça o Saudi e transforme a forma como você analisa, audita e gerencia contas médicas.