Epidemias e medicina preventiva: como fazer uma campanha pontual

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Epidemias e medicina preventiva: como fazer uma campanha pontual

O trabalho da medicina preventiva, entre todas as suas ações, passa pelas campanhas de combate a epidemias. É uma atuação necessária porque, mesmo apesar de todas as mensagens massivas contidas na internet, TV e jornais, a desinformação ainda é um problema real.

As operadoras de planos de saúde, por meio de seus programas de medicina preventiva, precisam se atentar em como planejar e produzir campanhas de prevenção efetivas, a fim de alcançar o maior número de usuários possível e cessar os boatos e mitos que sempre aparecem quando uma doença começa a se espalhar, ou antes, mesmo disso acontecer.

Para se ter uma ideia do quanto os boatos podem auxiliar no aumento e dissipação de epidemias: em 2018 e 2019, ajudado pelas redes sociais, criou-se uma falsa ideia de que as vacinas eram maléficas para a saúde e que só serviam para enriquecer a indústria farmacêutica.

Diante disso, muitos pais resolveram não vacinar seus filhos, arriscando a saúde da criança e deles próprios. O resultado: no ano passado a campanha contra o sarampo não chegou a vacinar nem metade do previsto – apenas pouco mais de 100 mil crianças foram vacinadas. Mais de 820 mil não foram, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde.

É extremamente perigoso e somente uma campanha de prevenção pode auxiliar na diminuição e no combate das epidemias (e da falta de informação correta). Para isso, montamos um pequeno passo a passo de como a medicina preventiva pode fazer uma campanha de combate a epidemias. Confira!

Sua operadora de planos de saúde ainda não conta com um programa de medicina preventiva? Comece a trabalhar essa ideia agora e descubra como criar um plano de medicina preventiva!

DEFININDO O OBJETIVO DA CAMPANHA

Embora pareça meio óbvio o motivo de uma campanha de prevenção de epidemias, é interessante pensar além. A medicina preventiva não apenas apresenta caminhos para evitar surtos, epidemias e pandemias, mas também precisa se prontificar a desmistificar boatos, orientar quanto a vacinas e seus períodos de aplicação e também sobre como agir em casos de infecção.

Outro ponto necessário a ser analisado é a realidade da sociedade em que a medicina preventiva está inserida, lembrando que podem existir regiões com pouco acesso à informação e ainda ter de lidar com grupos sociais que compartilham desenfreadamente mensagens equivocadas.

Com tudo isso em mente fica muito mais fácil planejar e colocar em prática o cronograma da campanha.

COMO PLANEJAR UMA CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE EPIDEMIAS

Existem alguns tópicos a serem levados em consideração no momento de planejar uma campanha pontual de combate a epidemias.

O primeiro deles é a definição do público-alvo. Claro que em casos de epidemia, a medicina preventiva deve trabalhar em prol de todos, mas existem os chamados grupos de risco, que podem ser crianças, mulheres ou idosos acima dos 60 anos. Esses grupos, dependendo da doença, podem ser mais vulneráveis ao contágio do que outros e, por isso, a informação deve ser focada nesses agrupamentos.

Depois de definido o público a ser atingido, é hora de planejar como e quando a campanha começará – e se será permanente ou por um período determinado. Como exemplo, podemos citar as campanhas contra a gripe, que acontecem no inverno e priorizam crianças e idosos. O sarampo também conta com sua campanha anual, geralmente no meio do ano, mas pode ser feita em outro período de acordo com a preferência da operadora. Entretanto, é sabido que, justamente devido à desinformação, essas campanhas têm sido intensificadas praticamente durante o ano inteiro.

Para facilitar, convém ficar atento às campanhas que o Ministério da Saúde lança, alinhando as datas de acordo com o planejamento do governo.

E por conta da desinformação, o conteúdo deve ser estritamente pensado, considerando a região em que o município se encontra, apresentando dados conclusivos sobre o possível aumento de casos, sintomas, primeiros socorros, quarentenas e isolamentos e cuidados básicos para o dia a dia.

Essas informações devem ser apresentadas de maneira didática, com linguagem facilitada para que não fiquem dúvidas. Caso contrário, pode gerar mais dúvidas que respostas.

A epidemia do novo coronavírus, por exemplo, tem causado um certo “desespero” no Brasil e no mundo. Sem necessidade. Apesar dos vários casos suspeitos, não há motivos para tal ansiedade. Por outro lado, tem sido uma luta para os programas de medicina preventiva para derrubar mitos absurdos sobre a doença e também para a difusão das informações sobre como se prevenir.

Outro exemplo muito comum no Brasil é a respeito da dengue. Todos os anos, governos, associações e entidades fazem uma campanha imensa para evitar o acúmulo de água e prevenir a criação do mosquito transmissor e mesmo assim os casos da doença não param de subir. Em 2019, o número de casos registrados de dengue foi o segundo maior da história, com mais de 1,5 milhão de pessoas com a doença.

Daí a extrema importância da medicina preventiva e a criação de campanhas de prevenção de epidemias, com linguagem acessível e divulgação de longo alcance.

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E QUANTO MAIS LONGE O ALCANCE, MAIS EFETIVA SERÁ A CAMPANHA

Não é segredo que a internet é uma poderosa ferramenta de alcance. E ela é extremamente útil para divulgação de campanhas. Por isso, a sua operadora de plano de saúde pode e deve usar e abusar desse meio para atingir um grande número de pessoas.

Uma das grandes sacadas para o uso da internet com o intuito de divulgar campanhas de combate a epidemias é o lançamento de hotsites ou links e banners exclusivos dentro do sítio da operadora.

Com isso, um conteúdo cuidadosamente dedicado e preparado para falar de epidemias deve ser o recheio dessas páginas, com dicas, orientações e datas, quando necessário.

Porém, nem só de internet deve ser a campanha, porque o acesso à internet ainda não é 100% no Brasil. Outra maneira de divulgar a campanha de prevenção de epidemias é utilizando propagandas divulgadas no rádio, televisão e jornais impressos, assim como a elaboração de folders, banners, outdoors e, se possível, contar com uma equipe de rua (o boca a boca é infalível) ou carros de som para ampliar o alcance.

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