Afinal, como funciona o processo de controladoria hospitalar?

Afinal, como funciona o processo de controladoria hospitalar?

Muitos gestores de operadoras de planos de saúde não dão a devida atenção ao processo de controladoria. Ocorre que esse se trata de um processo decisivo, visto que avalia, estrutura e armazena as informações da organização, possibilitando uma análise minuciosa para que ela melhore cada vez mais.

Gestores e colaboradores das instituições de saúde, como operadoras de planos de saúde e hospitais, devem entender bem qual é o papel da controladoria na gestão hospitalar, a fim de aproveitar ao máximo seus benefícios.

Não quer perder tempo? Veja, neste post, como funciona o processo de controladoria hospitalar!

O processo de controladoria

O trabalho com a saúde envolve uma grande responsabilidade dos profissionais com o objetivo de reduzir erros e oferecer o melhor conforto possível aos pacientes.

Esse processo vai além da contabilidade simples, mas propõe-se a controlar todos os departamentos visando a eliminar despesas e gastos inúteis, a aprimorar os processos para evitar falhas que podem interferir no atendimento ao cliente.

Diante do competitivo cenário do mercado, não adianta aguardar para que os problemas aconteçam. Agir com proatividade é relevante para quem deseja a superação de crises e a correção de erros, bem como as melhorias dos pontos positivos da operadora.

O controller

O controller é um profissional de múltiplas qualificações. A função que lhe compete é a organização e a transmissão de dados valiosos, influindo na tomada de decisões dos executivos que gerenciam a operadora, de modo que suas decisões sejam compatíveis com a missão e os objetivos da organização.

Alguns princípios que devem direcionar o trabalho do controller são:

·        iniciativa;

·        visão econômica;

·        comunicação racional;

·        visão voltada para o futuro;

·        síntese;

·        persistência;

·        oportunidade;

·        imparcialidade;

·        cooperação;

·        consciência de seus próprios limites;

·        persuasão.

O aumento das atividades das operadoras, a diversificação e a tendência à descentralização na gestão de pessoal, contribuíram para ampliar bastante as funções do controller.

O processo de gestão e a controladoria

No modelo de gestão, um dos conceitos mais valorizados é o de processo de gestão, chamado também de processo decisório, pois serve para fundamentar as decisões. Esse processo possui três etapas: o planejamento, a execução e o controle. É um processo que recebe influências da cultura organizacional de cada operadora.

No planejamento, a controladoria desempenha a função de participar na seleção da melhor alternativa em relação aos aspectos econômicos, assegurando a eficácia das ações da empresa.

Na etapa de execução, a controladoria oferece suporte através de um sistema de informação eficiente, mais desenvolvido, envolvendo valores reais e valores-padrão (que servem de referência e devem ser comparados com os valores efetivos).

Na última etapa, a controladora analisa se cada setor está alcançando as metas de acordo com o que foi definido na etapa de planejamento. Ela detecta eventuais desvios e cobra dos gestores as medidas corretivas necessárias.

Enfim, o processo de gestão deve garantir que a dinâmica das decisões que a operadora vier a tomar conduzam-na, de forma efetiva, ao cumprimento da missão à que ela se propôs, conferindo que ela tenha também a capacidade de se adaptar e o equilíbrio necessário para se manter ativa.

A PEONA

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou no dia 09 de dezembro de 2015 a Resolução Normativa nº 393, que trata dos critérios de constituição das provisões técnicas que as operadoras de planos privados de saúde devem seguir. 

Conforme o parágrafo primeiro do artigo 10 da RN nº 393, as operadoras de grande porte deviam fazer uso da metodologia de cálculo de Provisão para Eventos Ocorridos e não Avisados (PEONA) até o dia 1º de janeiro de 2017. Também devem comunicar à ANS sobre a data-base inicial da adoção do sistema contábil.

Desde janeiro de 2018, as operadoras de grande porte precisam ficar atentas para essa metodologia atuarial considerando o que dispõe o artigo 5º da RN nº 393/2015. Esses cuidados são ainda mais relevantes em relação aos prazos de comunicação à ANS e aos documentos que devem ser encaminhados conforme o parágrafo segundo: relatório circunstanciado de auditor independente, base de dados de eventos e testes de consistência.

Os benefícios do processo de controladoria

A controladoria permite um planejamento rigoroso, com boas decisões no momento atual que alicercem os melhores efeitos no futuro.

Em relação aos aspectos financeiros, o processo de controladoria promove uma visualização mais abrangente sobre as finanças, considerando as possibilidades de melhorias em médio e em longo prazos. São avaliados os pagamentos, as contas a receber, o ganho líquido, o fluxo de caixa e outras coisas.

As ações de controladoria também permitem que a operadora chegue ao final de um período estipulado (três meses, seis meses ou um ano) com uma noção precisa sobre o quanto ela se desenvolveu ou não conseguiu se desenvolver.

Assim, podemos citar os seguintes benefícios:

·        planejamento sólido;

·        antecipação na tomada de decisões;

·        transparência nas operações;

·        controle das despesas e das receitas (planejamento orçamentário);

·        definição de metas alcançáveis, compatíveis com a realidade do negócio;

·        redução de gastos;

·        inovação (novas ideias);

·        resolução de problemas diversos;

·        alinhamento e a organização dos diferentes setores da operadora;

·        controle do mercado externo para fazer a análise de fatores de impacto;

·        estratégias comerciais.

A importância das soluções tecnológicas

Para otimizar o processo de controladoria hospitalar, convém contar com ferramentas avançadas que aumentem a produtividade e reduzam as falhas humanas.

Somente com a tecnologia apropriada, a empresa consegue realizar processos eficazes e ágeis, conforme as necessidades do negócio.

Um bom software oferece recursos do tipo: auditoria eletrônica e manual; análise de solicitações; GED (gerenciamento eletrônico de documentos) e captura eletrônica (permite que os prestadores de serviços façam o pagamento de forma simples e dinâmica por meio de guias adequadas).

O processo de controladoria não pode ser deixado de lado por nenhuma operadora de plano de saúde, dada a grande responsabilidade que envolve os seus trabalhos. Com recursos avançados, esse processo tende a ser mais eficiente.

O que achou do post? Já conta com controladoria em sua operadora de planos de saúde? Aproveite para conhecer mais dicas e ter informações sobre soluções tecnológicas para a área de saúde. Siga nossos perfis nas redes sociais: Facebook e LinkedIn!

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